Foto 1: Um enorme Felix e o pequeno Rover, com Madame Gladys (New York, 1974).
Fotos 2: Paris, France. (1989), New York, USA (1989) e New York, USA (1974) (Fonte: Dog Dogs)
Foto 3: Fotos do livro "Dog Dogs" de Elliott Erwitt
Foto 3: Fotos do livro "Dog Dogs" de Elliott Erwitt
Foto 4: Fotos do livro "Dog Dogs" de Elliott Erwitt
Foto 4: Fotos do livro "Dog Dogs" de Elliott Erwitt
Foto 5: Fotos do livro "Dog Dogs" de Elliott Erwitt
Foto 6: Fotos do livro "Dog Dogs" de Elliott Erwitt
Elliott Erwitt
Elliott nasceu em Paris em 1928 e passou a infância na Italia. Em 1938 foi levado pelos pais russos para os EUA. Naturalizou-se norte americano em 1947. Entrou na agência Magnum convidado por um de seus fundadores, Robert Capa (iremos ver mais a respeito dele numa próxima aula) em 1953. Em 1960 perdeu todas os negativos em um incêndio.
A presença de cães e outros animais é uma constante nas fotos de Elliott.
Os animais se apresentam mais como observadores indiscretos
do comportamento banal dos seres humanos.
Elliott entra para a história da fotografia como um dos poucos interessados em buscar o sorriso na fotografia.
Os animais se apresentam mais como observadores indiscretos
do comportamento banal dos seres humanos.
Elliott entra para a história da fotografia como um dos poucos interessados em buscar o sorriso na fotografia.
“Quando uma foto é boa eu sou de acordo mas quando ela é muito boa, ela escapa à razão, é quase uma magia nada semelhante aquilo que o fotógrafo vê ou deseja conscientemente.
Quando a foto chega, ela vem facilmente como um presente, sem que se precise de análise. Como Napoleão dizia: - IREMOS, DEPOIS VEREMOS... ”.
Elliott Erwitt
Na década de 60, passou do fotojornalismo à publicidade e dali transitou pela fotografia de moda e pelo cinema, unhando um estilo em que o humor e a ironia são marcas registradas. Já publicou vários livros e expôs em importantes instituições artísticas do planeta.
As fotografias de Erwitt têm uma constante: o humor. Em cenas do dia a dia,na praia, nas cerimónias, ele mostra as falhas e as incertezas da realidade.
No meio da sua vasta obra destaca-se Son of bitch. Um trabalho em que Erwitt fotografa, com um humor mordaz, cães em situações que mostram as relações destes animais com o mundo humano.
A obra de Erwitt encontra conservada na sua quase totalidade no Museum of Modern Art de Nova Iorque.
A obra de Erwitt encontra conservada na sua quase totalidade no Museum of Modern Art de Nova Iorque.
Os cachorros e outros animais estão entre seus principais focos de atenção, como se estes comentassem o comportamento humano.
ELLIOTT, nascido ERVITZ (judeu de origem russa) procurava a graça dentro do "proibido" das colônias de nudismo, olhando para baixo reparando os cachorros e gatos nas ruas do Japão e indo ao outro lado do cartão postal, como fez em sua visita à Brasília, em 1961.
A relação de Elliott Erwitt com os cães já é de longa data. No artigo "The dog's life of a photographer" (1988), ele conta que sua primeira foto publicada de cachorro foi tirada em 1946, quando tinha apenas 18 anos e acabara de sair do exército norte-americano, após a Segunda Guerra. Apesar de não se lembrar ao certo que situação o levou a fotografá-lo, afirmou acha a foto divertida. Na mesma época, recebeu uma encomenda do norte-americano New York Times Sunday Magazine para produzir uma seqüência de fotos de moda sobre calçados de mulher. Ele decidiu, então, fotografar o ponto de vista dos cães. Em uma delas, por exemplo, aparece um da raça Chihuahua. Elliott fez uma brincadeira comparando o tamanho do calçado ao do cão, já que esta raça é conhecida como a menor do mundo. E ele justifica: "Cães vêem mais sapatos do que qualquer pessoa."Contudo, a maioria de suas fotos com esses animais não foram originadas a partir de uma pauta, faz parte de um hobby.
Em entrevista ao escritor Sean Callahan, Elliott relata que uma de suas ex-esposas dizia que ele se via nos cães, que se identificava com o animal, visto que grande parte de suas fotografias relacionadas ao assunto parece contar uma história, humanizando o bicho. Ele sempre teve cães como animais de estimação e, pela convivência, se interessou pelo jeito engraçado e travesso deles quando estão em liberdade e também nas ruas. No artigo "My dog days" (1998) , ele explica: "Minha atração pelos cães é agitada puramente pela emoção." Desde seu primeiro cão, adotado das ruas e que o acompanhou nos anos 40, até seu atual, Sammy , que tem 15 anos, Elliott já tentou desvendar e explicar o que tanto o cativa nesse tema. No mesmo texto, conta: "Cães não precisam dizer 'Olhe para mim!', como as crianças fazem." Para ele, esses animais precisam viver diariamente em dois mundos diferentes de uma única vez: o dos próprios cães e o dos humanos. Por conta disso, eles estão sempre alerta e são admiráveis.
Para fotografar cães, uma das técnicas de Elliott é usar a perspectiva do ponto de vista do cão, não o de seu proprietário. Por conta disso, se torna incontável o número de fotos em que cães aparecem inteiros, enquanto seus donos exibem somente as pernas.
REFERENCIAS








Nenhum comentário:
Postar um comentário